Tombado pelo IPHAEP por decreto nº 8642 de 26 de agosto de 1980 funcionou como um antigo Convento
pertencente ao complexo Carmelita.
Atualmente abriga as instalações da Arquidiocese da Paraíba, nome esse
que se deve não ao fato da Arquidiocese ser a Central do Estado, mas se deve ao
antigo nome da Capital antes de 1930 (Parahyba). Com a mudança do nome a
arquidiocese manteve a nomeclatura inicial para evitar maiores complicações.
Sua fachada não é original estando relacionada ao movimento de mudança
arquitetônica por volta do ano de 1900 à 1906, no Estado da Paraíba, onde
vários prédios perderam as suas características originais ( em maioria
coloniais).
Apesar de
descaracterizado por fora e por dento
também o local é datado do mesmo período de todo o complexo Carmelita ao lado do mesmo, composto
pela Igreja da ordem Primeira e a Igreja de Santa Tereza da Ordem terceira e
anexo. Em seu interior permanecem intactos apenas alguns arcos em portais
feitos em pedra tais quais os materiais do próprio templo. Provavelmente
construído em 1591, já estando descrito em relatos de Elias Herckmans, tendo
sido concluído por volta do século XVIII. Durante o século XX passou por uma
reforma de ampliação estrutural também em seu interior.
Em Janeiro de 1906, D.
Adauto compra o prédio e transforma-o em residência episcopal e setor
administrativo. É notável a brusca mudança da fachada do prédio, inspirado nos
movimentos da Belle Époque europeia, o que acarretou numa perda irremediável a
traços arquitetônicos originais coloniais na capital paraibana.
Quanto ao seu mobiliário,
é possível encontrar algumas peças que datam dos séculos XIX e início do século
XX.
Esse mesmo prédio já
serviu para abrigar o 19º Batalhão do Exercito em 1829 e em 1905 abrigou o
Colégio São José e logo depois o Jornal “ A Imprensa” até 1921.
FOTO: LAIS LIMA SOBREIRA®
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