Localizada no interior do Parque Zôo Arruda Câmara no bairro do Roger. Sua origem é associada à uma bela lenda indígena. Após um embate entre índios das tribos Cariris e Tabajaras, o índio Tambiá, guerreiro da tribo Cariri, foi atingido gravemente e logo foi capturado pelos índios da tribo rival. Na aldeia Tabajara, Aipré, filha do cacique Tabajara foi ofertada ao moribundo com o título de “esposa da morte”. No entanto Aipré já estava apaixonada pelo jovem guerreiro e cuidou-o incessantemente. Tambiá não resistiu aos ferimentos e faleceu e por cinquenta luas Aipré chorou o luto de seu guerreiro. A partir de suas lágrimas formou-se um olho d’água que veio a verter água doce e mineral.
Por meio dessa lenda batizou-se o local como " Fonte do Tambiá" e posteriormente o
próprio nome do bairro em que o parque está instalado. Outro motivo pelo qual o
nome Tambiá tenha origem deve-se ao grande número de centopeias chamadas
tambiás.
A construção da fonte em pedra foi iniciada por ordem
da Fazenda Real e custeada por donativos dados pela própria população. Entre os
anos de 1889 à 1922 a fonte sofreu diversas mudanças vindo a incorporar ainda e
1922 ao parque que receberia o nome do botânico paraibano Arruda Câmara.
Em seu centro havia as armas imperiais em escudo de
pedra. Além desta fonte, outras duas faziam a manutenção de água nas regiões do
complexo franciscano ( A fonte de Santo Antonio) e na região por trás do
Complexo Beneditino ( A bica dos milagres – em ruínas nos dias atuais).
A fonte do Tambiá é tombada pelo IPHAN, inscrita no Livro Histórico nº176 de 26 de
setembro de 1941.
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